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Foto do escritorAndre Rauber

Caminhando em uma de nossas trilhas um dia desses, nos deparamos com esta joia já castigada pela ação do tempo.

Não sabíamos se ela tinha algum valor financeiro, ou… quem sabe um valor sentimental?! 🤷🏻‍♀️

Mas o que realmente nos provocou reflexões, foi saber que alguém perdeu e outra pessoa a encontrou, colocando em um ponto mais alto e mais visível com a ideia "Talvez a pessoa que perdeu volte para procurar, vou deixar visível”.

Se tratando de um lugar público e bem movimentado, muitas pessoas passam por ali e talvez até a tocaram.

Por um lado… a ferrugem mostra que estava ali a muito tempo e ninguém voltou busca-la. Por outro lado… seguindo aquele velho ditado... “Se não é seu, não pegue” e ali estava a joia até hoje. 🥰

Estes comportamentos e atitudes nos encanta!!


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Foto do escritorAndre Rauber

Hoje vou contar uma experiência que tive de “um dia divertido na praia”. Apesar da temperatura não estar nada agradável para um passeio na praia, eu estava lá! Parei o carro de frente para o mar e fiquei ali ouvindo música e o barulho agradável das ondas quebrando na praia.

Em um certo momento surgem duas pessoas, aparentemente um casal, sentam em um banco a alguns metros de mim, começam a conversar e rir discretamente, quando ela levanta e começa a fazer fotos e vídeos com caretas dela e de seu companheiro. Detalhe… os dois eram “jovens idosos”. Eles riam, brincavam, corriam na areia, apostavam corrida como crianças. As pessoas que passavam ali paravam e ficavam a admirar aquela “engraçada” cena. Logo pude perceber que não se tratava de um casal, mas sim de uma senhora cuidadora de uma “criança que naquele dia estava completando 90 anos de idade”. Então as pessoas começaram a aplaudir, vibrar e torcer por aquela criança de 90 anos que estava correndo descalço de um lado para outro contemplando sua força de viver.

Aquilo tudo fez meus olhos encherem de lágrimas, eu também queria ir lá fora torcer e comemorar com eles mas o idioma (inglês) ainda era uma barreira. Então fiquei ali no carro só observando.

Em certo momento um carro estaciona à minha esquerda, eufóricas, duas senhoras (aproximadamente 70 anos) em "autos" papos, eu não entendia muita coisa mas o que pude entender é que o dia estava ótimo para elas, com muitas gargalhadas altas e danças que balançava o carro. Naquelas alturas eu já nem ouvia mais o barulho das ondas, o único barulho que chegava aos meus ouvidos eram os gritos de torcida e aplausos para o senhor de 90 anos e o papo com gargalhadas do carro ao lado. De repente, o som da calmaria… Entre meu carro e as senhoras eufóricas, suavemente encosta um carro antigo empurrando uma lixeira grande que tinha ali no meio daquela vaga. Aquilo me chamou a atenção, então olhei de canto de olho. Foi nesse momento que tive que rir sozinha, pois ali dentro daquele carro havia duas pessoas com seus pescoços esticados para ver à frente. Se aquela experiente “criança” estava comemorando seus 90 anos e, as senhoras eufóricas aparentavam 70, então... estas outras duas "criaturas" de cabeças branca e encolhidas pela idade já estariam nos seus "110" anos. hehehe

Imagino que elas empurraram a lixeira para frente com o carro apenas para colocá-la no lugar certo, quem sabe o vento forte a tenha movido.

Mais uma vez tive que rir sozinha, pensei comigo, hoje o dia não está favorável para a praia, mas sim para os encontros da MELHOR idade.

Eu estava ali no meio de tudo aquilo, e o que vinha na minha mente era que pudesse chegar naquela idade com a mesma disposição e muitas histórias para contar.

Ali estávamos eu e as “outras pessoas” até que então a vaga do meu lado direito foi preenchida. Seria estranho ou engraçado eu dizer que eram três “senhores provavelmente amigos”?! Então… para completar o ciclo, os três 70ão desembarcaram com suas bermudas de praia, o que era de espantar pois como qualquer dia de outono, ninguém entraria em águas geladas. Pois bem… e ali continuou, pegaram suas toalhas, tiraram suas blusas de capuz e camisetas e foram em direção ao mar, voltando somente depois de alguns mergulhos e umas belas braçadas.

Depois de mais ou menos duas horas, todos foram dispersando e fiquei ali quase que sozinha, mas com a certeza de que o dia foi muito divertido e reflexivo.


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Foto do escritorPergaminho Viajante

Para muitas pessoas o inverno é tempo de recolhimento, tempo de curtir o calorzinho e o aconchego do lar, do cobertor de sua cama. Ahh como é gostoso tomar aquele chocolate quente no sofá assistindo um filminho.

Mas há aqueles mais "brutos" que não aceitam ficar fechados dentro de casa. Querem enfrentar a dificuldade de adaptação do corpo com a temperatura baixa. Por mais gelado que seja a brisa que contorna seu corpo, querem senti-la. Não se importam em sentir o ar congelante entrando em suas narinas, sentir a dor nos dedos e nas orelhas.

Simplesmente amam estar ao ar livre, independente das condições. E assim somos nós. O contato com a natureza e as as pessoas desconhecidas nos encanta.

Neste vídeo mostramos a vocês como é um domingo qualquer em nossa vida. No dia das gravações enfrentamos uma temperatura de -6º, e sensação térmica de -12º, fizemos trilhas ao redor de lagos congelados, e ao final do dia fomos a uma praia que estava toda coberta de gelo. Nos dias anteriores as filmagens registramos temperatura de -11º e -20º de sensação térmica e neve.

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